Rubiaceae

Rudgea sessilis (Vell.) Müll.Arg.

LC

EOO:

836.022,397 Km2

AOO:

388,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios de Amargosa, Boa Nova, Camacan, Santa Cruz Cabrália e Una —, no estado do Espírito Santo — nos municípios de Iúna e Linhares —, no estado de Goiás — no município de Santo Antônio do Descoberto —, no estado de Minas Gerais — nos municípios de Alto Caparaó, Belo Horizonte, Belo Vale, Biquinhas, Bocaiúva, Brumadinho, Caeté, Camanducaia, Carmópolis de Minas, Datas, Delfim Moreira, Descoberto, Diamantina, Itabirito, Itamonte, Jaboticatubas, Lima Duarte, Nova Lima, Ouro Branco, Ouro Preto, Passa Quatro, Poços de Caldas, Prados, Sabará, Santa Luzia, Santana do Riacho, São Roque de Minas, Tiradentes e Viçosa —, no estado do Rio de Janeiro — nos municípios de Itatiaia, Macaé, Mendes, Paraty, Paty do Alferes, Petrópolis, Rio das Ostras, Rio de Janeiro, São Pedro da Aldeia e Saquarema —, e no estado de São Paulo — nos municípios de Agudos, Bananal, Botucatu, Piquete e São José do Barreiro.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2021
Avaliador: Eduardo Amorim
Revisor: Lucas Jordão
Categoria: LC
Justificativa:

Arbusto ou arvoreta com até 8 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil, 2020). Apresenta distribuição em diversos municípios no país. Apresenta EOO= 711901km², AOO= 376km² e mais de 10 situações de ameaças. A espécie possui registros em Unidades de Conservação Integral e constante presença em herbários. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Possivelmente extinta? Não
Histórico:
Ano da valiação Categoria
2012 LC

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. 6(5), 182, 1881.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Não existem dados populacionais.

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: bush, small tree
Fenologia: perenifolia
Longevidade: perennial
Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Vegetação: Floresta Ciliar e/ou de Galeria, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila (Floresta Pluvial)
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest
Detalhes: Arbusto a pequena árvore com até 8 m de altura. Ocorre na Mata Atlântica, em Floresta Ombrófila; e em Cerrado, em Floresta Ciliar e/ou de Galeria e Floresta Estacional Semidecidual (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil 2020, 2020. Rudgea. Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB14268 (acesso em 08 de julho de 2021)

Reprodução:

Detalhes: A espécie é hermafrodita, e iterópara. Foi coletada com flores de fevereiro a junho e de setembro a novembro; e com frutos de janeiro a agosto e de novembro a dezembro.
Estratégia: iteropara
Sistema sexual: hermafrodita
Sistema: unkown

Ações de conservação (6):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro (Pougy et al., 2018).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Fernandez, E., Loyola, R., Silveira-Filho, T.B., Martinelli, G. (Orgs.), 2018. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora endêmica ameaçada de extinção do estado do Rio de Janeiro. Secretaria de Estado do Ambiente-SEA: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 80 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 100 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie foi avaliada como Em Perigo (EN) e está incluída no ANEXO I da Lista Nacional Oficial de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção (MMA, 2014).
Referências:
  1. MMA - Ministério do Meio Ambiente, 2014. Portaria nº 443, de 17 de dezembro de 2014. Diário Oficial da União, 18/12/2014, Seção 1, p. 110-121. URL http://www.dados.gov.br/dataset/portaria_443 (acesso em 21 de outubro de 2021).
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Campinas - 18 (MG), Território São João del Rei - 29 (MG), Território Rio de Janeiro - 32 (RJ), Território PAT Capixaba-Gerais - 33 (ES), Território Itororó - 35 (BA), Território PAT Espinhaço Mineiro - 10 (MG).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu e Tejupá - Perímetro Botucatu, Área de Proteção Ambiental da Pedra Branca, Área de Proteção Ambiental da Serra de Sapiatiba, Área de Proteção Ambiental de Cairuçu, Área de Proteção Ambiental de Gericinó/Mendanha, Área de Proteção Ambiental de Palmares -Área de Proteção Ambiental Palmares, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Área de Proteção Ambiental Fernão Dias, Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira, Área de Proteção Ambiental Santo Antônio, Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira, Área de Proteção Ambiental Serra São José, Área de Proteção Ambiental Sul-Rmbh, Estação Ecológica Bananal, Estação Ecológica de Fechos, Estação Ecológica do Tripuí, Floresta Estadual do Uaimii, Parque Estadual Biribiri, Parque Estadual da Costa do Sol, Parque Estadual do Itacolomi, Parque Estadual do Mendanha, Parque Estadual Serra do Ouro Branco, Parque Nacional da Serra da Canastra, Parque Nacional da Serra do Cipó, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque Nacional da Tijuca, Parque Nacional das Sempre Vivas, Parque Nacional de Boa Nova, Parque Nacional de Caparaó, Parque Nacional do Itatiaia, Parque Natural Municipal da Serra de São Domingos, Parque Natural Municipal da Serra do Mendanha, Refúgio de Vida Silvestre de Una, Refúgio de Vida Silvestre Palmares, Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José, Reserva Biológica de Una e Reserva Particular do Patrimônio Natural Rio Vermelho.
Ação Situação
5.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi avaliada como Vulnerável (VU) na lista oficial das espécies ameaçadas de extinção no Estado do Espírito Santo (Espírito Santo, 2005).
Referências:
  1. Espírito Santo, 2005. Lista de Espécies Ameaçadas de Extinção no Espírito Santo. Decreto nº 1.499-R. Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, 14/06/2005.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
17. Unknown
Não existem dados sobre usos efetivos ou potenciais.